terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BBBesteira

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...


A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.



Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE.



Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível? Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade?


Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.



Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns). Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.



O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.



E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)



Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Prefeitura de Camamu dá início à construção do ginásio de esportes

A tarde desta quarta-feira (11) foi bastante movimentada no município de Camamu (BA). O motivo foi o lançamento, feito pela prefeita Ioná Queiroz (PT), da pedra fundamental que marcou o início das obras de edificação do ginásio de esportes, esperado há décadas pela população. A estrutura será erguida numa área de quase 3.000 m² e vai contemplar a realização de campeonatos de futebol de salão, vôlei, basquete, handebol, entre outras modalidades.

Vereadores, representantes das comunidades, grupos culturais e esportivos, imprensa e a prefeita da cidade compuseram o evento que teve a presença de centenas de pessoas que vivem tanto na sede quando nos povoados. A solenidade foi realizada na Escola Manoel Benício Dias, situada ao lado do terreno em que o ginásio está sendo construído.

Para a prefeita essa é mais uma conquista dos camamuenses. “É muito importante incorporamos os sonhos, e esse, sem dúvida, é um sonho nosso que está sendo realizado. É um dos muitos que nessa gestão vamos conseguir concretizar, pois nossos projetos estão alinhados com os governos estadual e federal”, declarou Ioná Queiroz, em tom de emoção.

O professor Kievelin Souza, que representou os jovens camamuenses, fez questão de enfatizar em seu discurso que nunca antes na história do município um governo dispensou tanta atenção às questões da juventude. “Todas as vezes que procuramos a prefeita para nos ajudar em alguma ação vemos no rosto dela à vontade e a ansiedade em nos ajudar. Esse ginásio vai afastar nossos jovens das drogas e da criminalidade”, ressaltou Souza.

A estimativa é que o ginásio esteja pronto em um prazo de seis meses e o custo da obra está orçado em cerca de R$ 500 mil.

Estrutura do ginásio - arquibancada para cerca de 200 pessoas, tribuna de honra com visão geral da quadra, área específica para cobertura de eventos pela imprensa, quadra poliesportiva, sanitários e vestiários. O ginásio de esportes será totalmente coberto e seguro.


ASCOM - Prefeitura Municipal de Camamu

Vanessa Dantas - Jornalista

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Camamu: prefeitura recebe apoio da Petrobras para reforma de atracadouro

A prefeita de Camamu, Ioná Queiroz, junto a representantes do governo municipal e técnicos da Petrobras estiveram na manhã desta terça-feira (11) no povoado de Ilha Grande, o maior da Baía de Camamu, para verificar as condições físicas e estruturais do atracadouro local. A prefeitura, que não dispõe de recursos para reformar esse pier, está recebendo apoio da Estatal que também tem o baixo sul como área de atuação.

“Essa Ilha é um dos lugares mais bonitos da região e está entre os principais pontos turísticos de Camamu. Através dessa parceria com a Petrobras poderemos oferecer um novo pier para a comunidade e os turistas, isso me deixa muito feliz”, ressalta a prefeita.

Diariamente, cerca de 40 embarcações que transportam pessoas e mercadorias param nesse atracadouro. A estrutura foi inaugurada há treze anos, contudo, não passou por manutenções em governos anteriores, o que resultou em sua degradação. Na reforma que será realizada agora, as placas de madeira serão trocadas por isopor revestido com fibra de vidro e o ferro será substituído por aço inox, garantindo mais conforto e segurança aos usuários.

“Essa reforma vai ser muito importante para nós, principalmente porque as pessoas estão com medo de atracar aqui. Crianças, deficientes físicos e idosos que desembarcam todos os dias correm riscos de se acidentarem. Esse pier é a nossa rodoviária”, afirma o pescador e morador da Ilha grande, Jaimario Moraes Moreno.

Os técnicos da Petrobras aferiram as medidas e verificaram as condições de toda a estrutura do atracadouro, conferindo com as informações contidas no projeto enviado pela prefeitura. O próximo passo será confeccionar os materiais para instalar no atracadouro e entrega-lo à comunidade.


ASCOM Camamu

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Esporte, educação e desenvolvimento: ousar, repensar e fortalecer.

Por Marcelo Gavião.


Fico projetando o quanto será bom pra melhorar a vida do nosso povo se tais oportunidades de melhorar a estrutura das grandes cidades forem concretizadas. Em função disso, quero discorrer sobre algumas delas e chamar a atenção sobre o risco de interesses alheios aos da maior parte da população acabarem prevalecendo.
Para além de grandes eventos esportivos, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem ser encaradas como grandes oportunidades para travarmos debates a muito esquecidos ou escondidos. Como, por exemplo, a necessidade de democratizar o acesso à prática do esporte, assim como a de combinar melhor educação e esporte, além de discutir como melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades.
Os Jogos Olímpicos do Rio 2016 precisam se tornar os Jogos Olímpicos do Brasil. E, dessa forma, estar a serviço da urgente necessidade que temos de repensar o padrão de desenvolvimento e também a política de financiamento do esporte nacional. Isso se não quisermos, como disse na época da conquista Olímpica o presidente Lula, lutar apenas pela conquista de meia dúzia de medalhas, como tem ocorrido na história da participação de nosso país nesses jogos.
Legado
Nesse sentido, democratizar o acesso à prática do esporte será, sem dúvidas, um dos maiores legados que podemos deixar para as futuras gerações. Mas essa não será uma tarefa fácil, pois é ainda recente o pensamento que nos leva a cuidar do esporte como algo importante para o conjunto da população. Vide o próprio tempo de existência, por exemplo, do Ministério do Esporte.
Embora a história institucional do esporte no Brasil tenha iniciado no governo de Getúlio Vargas, em 1937, por intermédio da lei que criou a Divisão de Educação Física do Ministério da Educação e Cultura, foi apenas em 1998, no final do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, que o esporte ganhou de fato status de Ministério, ainda que associado ao Turismo. E em janeiro de 2003, durante o primeiro mandato do presidente Lula, desmembraram-se os Ministérios do Esporte e do Turismo e isso possibilitou dar um novo tratamento à política de esporte no Brasil.
Quando olhamos para os governos estaduais e municipais a situação é ainda pior, pois uma parte significativa dos estados apenas passou a adotar uma estrutura própria para o esporte a partir de suas indicações como sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014.
Novos passos
Mesmo com os avanços verificados na última década é preciso, no atual momento, adotar duas medidas no sentido de dar mais consistência a esses novos passos. A primeira é fortalecer as instituições públicas do esporte em todas as esferas de poder.
É fundamental que sejam criadas e fortalecidas as secretarias estaduais e municipais de esporte e a elas sejam dadas as tarefas de planejar e executar uma política pública voltada para o esporte que atenda as demandas da sociedade, dotando as secretarias municipais, estaduais e o Ministério do Esporte com orçamentos adequados aos seus desafios.
A segunda medida necessária é ousar repensar as bases do esporte em nosso país, rompendo com o quase monopólio dos clubes sobre a prática de determinadas modalidades.
Para isso, devemos construir uma ligação cada vez mais tênue entre as escolas, universidades e a prática do esporte.
A escola no centro
Passamos por um momento em que repensar a função da educação básica pública é uma necessidade de primeira hora. E nada mais oportuno do que se aproveitar desses grandes eventos para fazer da escola o principal pilar dessa revolução que pode ser a democratização do acesso à prática do esporte.
Outro grave problema que esses eventos devem nos ajudar a superar é a baixa capacidade de mobilidade urbana, mal do qual sofrem hoje as grandes cidades brasileiras. Com o desenvolvimento da indústria e o crescimento da economia, o acesso mais fácil a bens antes restritos às classes mais abastadas virou realidade para uma parcela cada vez maior de pessoas. Isso é uma vantagem, um sinal de desenvolvimento, mas que exige uma estruturação cada vez melhor de nossas cidades.
Um bom exemplo disso é a combinação perigosa que representa um serviço de transporte público de baixa qualidade e o alto número de veículos novos vendidos por dia no Brasil. Isso, associado à falta de planejamento que contemple o crescimento, tem feito com que algumas cidades vivam à beira de um colapso.
O curioso é que a solução para um mal que é típico de uma sociedade capitalista e individualista está justamente em ampliar os investimentos para modernizar e melhorar a qualidade de um importante setor, que é o do transporte público. Mas esse raciocínio que parece induzir a um final feliz e lógico, pode se tornar uma cilada se não for acompanhado de perto pela população.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Justiça pode investigar processos em Camamu

O TSE poderá entrar com um processo de investigação em alguns processos eleitorais no município de Camamu. Isso porque, foram detectados vícios processuais, passíveis de nulidade, em alguns processos impetrados pelo Sr. Américo contra a atual gestora, Ioná Queiroz.
Num dos processos, foi arrolado como testemunha um conhecido cabo eleitoral do então candidato, o que por sí só já seria motivo mais do que suficiente para tornar o processo anulável. Não satisfeito, o Sr. Américo, ao assumir pelo período de dois dias a prefeitura de Camamu, nomeou o mesmo cabo eleitoral/testemunha, como um dos seus secretários municipais. Para ilustrar melhor, vejamos o que nos diz o Art. 228 do CC: "A prova testemunhal é indireta e representativa de algum fato passado. Para ser representativa, exige que o sujeito seja um terceiro (ou seja, não tenha interesse direto na ação), capaz, não impedida e nem suspeita."
O vício processual é claro e notório. Senão, observemos o que congrega o mestre alagoano Bernardes de Melo: "O ato processual não pode ser considerado apenas pelo seu aspecto formal. Há, nele, essencialmente, um conteúdo, que lhe dá substância. Sob o aspecto da validade do ato processual, tanto a sua forma propriamente dita, a sua exteriorização, como o seu conteúdo têm de ser levados em conta, porque constituem um conjunto inseparável."
Deste modo, foi solicitado que se reveja as testemunhas de cada processo movido pela Coligação derrotada para se analisar se as mesmas não foram aliciadas para depor, de forma mentirosa, diga-se de passagem, em troca de benefícios pessoais como nomeações e cargos públicos.
Estaremos de olho...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novas conquistas da prefeitura de Camamu: Caixa Econômica, 120 casas do PAC e construção do ginásio de esportes.

2011 está começando com grandes avanços da Prefeitura Municipal de Camamu. Instalação de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), recebimento de 120 casas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), início da construção de um ginásio de esportes, além da autorização para começar as obras da sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e aprovação de convênio para revitalização da orla marítima da cidade. Esses estão entre os benefícios que a Prefeitura, por meio da gestora Ioná Queiroz, conseguiu trazer para os camamuenses.

Desde o início desse governo, em 2009, a população já foi contemplada com a implantação da agência do Credbahia (que disponibiliza crédito para pequenos e micro empreendedores), implantação do Ponto Cidadão e Casa da Cidadania (oferecendo serviços de retirada de documentos, assessoria jurídica, intermediação de conflitos, entre outros), construção do Posto de Saúde da Cidade Baixa, reestruturação da Biblioteca Municipal Margarida Gené, construção de novo atracadouro e diversos outros serviços nas áreas de saúde, segurança, educação e infraestrutura.

Após mais de 20 anos de sonhos, que não foram realizados, sobretudo, por causa de disputas políticas que não priorizavam os interesses da população, finalmente, os camamuenses estão recebendo do ‘Governo da Cidade do Bem’, benefícios que proporcionarão mudanças e melhorias na vida da população local.

Enfrentando lutas e superando obstáculos, a prefeita trabalha junto aos secretários e vereadores da base aliada, única e exclusivamente, em prol do povo de Camamu. Apesar dos entraves de alguns agentes políticos, o desejo predominante dos que compõem o governo do bem é continuar trabalhando conjuntamente para trazer mais benfeitorias para o município.